Havia numa planície do Oriente, uma rocha que desde que o mundo foi criado, vinha recebendo raios da lua e do sol. Um dia essa rocha inchou e acabou se entreabrindo, para dar ao mundo um ovo de pedra. Esse ovo foi assolado por um furacão e arrebentou-se. Dele saiu um macaco de pedra. Possuía cinco sentidos: a visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato, porém seus movimentos eram lentos. Depois de muitos alongamentos ele conseguiu dirigir-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se dos frutos das árvores e da água das torrentes. Mais tarde, pôs-se a morar nas montanhas, dormindo à noite nas baixas vertentes e durante o dia voltando aos cimos. Fez amizades com outros macacos, os gibões.
Um dia de muito calor, o macaco foi para um bosque de pinheiros em cujo centro havia uma torrente encachoeirada, profunda e fresca; os gibões o acompanhavam. Ao ver a água tão pura, tão cintilante, decidiu mergulhar nela a fim de procurar-lhe a nascente e medir-lhe a profundidade. Primeiro mergulhou o macaco de pedra, visto que seus camaradas haviam decidido eleger Rei aquele que descesse ao fundo da torrente... Ao chegar ao fundo, o macaco abriu os olhos. Não havia água, nem torrente; havia apenas um palácio onde estava escrito: “Monte das flores e dos frutos, terra da felicidade, caverna celeste”.
O macaco apressou-se a emergir, em busca dos demais macacos, a fim de lhes explicar o que havia descoberto no fundo da torrente encachoeirada. Os gibões, muito felizes, dançaram de alegria. O macaco de pedra porém, lhes disse: Vamos morar no palácio; lá estaremos ao abrigo do sol e da chuva. Todos os demais mergulharam e tomaram posse do palácio da felicidade. O macaco de pedra instalou-se num trono e fez com que o aclamassem Rei, conforme fora combinado. Foi nomeado “O Perfeito Macaco-Rei”.
Mas, apesar da glória de soberano, apesar de ter acumulado riquezas e poder, o Macaco-Rei vivia melancólico. Temia a velhice e a morte.
Decidiu, um dia partir em busca da imortalidade - iria ao mais fundo das cavernas, ao azul do céu, cavalgaria ao vento. No decorrer dessa busca, seu corpo e seu espírito pouco a pouco foram se modificando e afinal ele acabou por se tornar homem.
Um dia de muito calor, o macaco foi para um bosque de pinheiros em cujo centro havia uma torrente encachoeirada, profunda e fresca; os gibões o acompanhavam. Ao ver a água tão pura, tão cintilante, decidiu mergulhar nela a fim de procurar-lhe a nascente e medir-lhe a profundidade. Primeiro mergulhou o macaco de pedra, visto que seus camaradas haviam decidido eleger Rei aquele que descesse ao fundo da torrente... Ao chegar ao fundo, o macaco abriu os olhos. Não havia água, nem torrente; havia apenas um palácio onde estava escrito: “Monte das flores e dos frutos, terra da felicidade, caverna celeste”.
O macaco apressou-se a emergir, em busca dos demais macacos, a fim de lhes explicar o que havia descoberto no fundo da torrente encachoeirada. Os gibões, muito felizes, dançaram de alegria. O macaco de pedra porém, lhes disse: Vamos morar no palácio; lá estaremos ao abrigo do sol e da chuva. Todos os demais mergulharam e tomaram posse do palácio da felicidade. O macaco de pedra instalou-se num trono e fez com que o aclamassem Rei, conforme fora combinado. Foi nomeado “O Perfeito Macaco-Rei”.
Mas, apesar da glória de soberano, apesar de ter acumulado riquezas e poder, o Macaco-Rei vivia melancólico. Temia a velhice e a morte.
Decidiu, um dia partir em busca da imortalidade - iria ao mais fundo das cavernas, ao azul do céu, cavalgaria ao vento. No decorrer dessa busca, seu corpo e seu espírito pouco a pouco foram se modificando e afinal ele acabou por se tornar homem.
Lenda do Japão