Era uma vez uma linda menina que vivia feliz com seus pais, mas sua mãe morreu quando ela tinha apenas quatro anos. Algum tempo depois, seu pai casou-se novamente, mas sua nova esposa tinha ciúmes da menina e tornava sua vida muito difícil.
A menina cresceu e se tornou uma linda donzela o que levou sua madrasta a odiá-la ainda mais.
Assim, a esposa começou a levar ao marido intrigas sobre sua filha, e aos poucos fez com que o coração dele se voltasse contra a moça.
Logo após a jovem completar quinze anos, a madrasta ameaçou o marido dizendo: - Não posso continuar a viver com sua filha malvada! Vou abandoná-lo!
O marido suplicou que ela ficasse. Então, livre-se de sua filha, ela exigiu. Ele prometeu fazê-lo e elaborou um plano. Convidou a filha para acompanhá-lo numa festa, lhe deu um lindo quimono para vestir. Ela ficou muito contente, mas ao mesmo tempo intrigada, quando o pai a conduziu até a floresta.
- Onde é a festa?, ela perguntou.
- Um pouco mais adiante, ele respondeu.
Então, no meio da floresta, ele parou para almoçarem e a filha caiu no sono. Era o momento que o pai esperava. Pegou um machado que levara, aproximou-se e decepou-lhe as mãos. A jovem acordou e gritou de dor.
- Pai, o que está fazendo?
Ele, rapidamente afastou-se dali e abandonou a pobre moça.
Completamente sozinha, ela rastejou até um riacho e lavou os cotos. Sem lugar para ir, permaneceu na mata, colhendo frutas com os dentes e dormindo no chão.
Um dia, um lindo rapaz foi caçar na floresta. Encontrou a jovem sem mãos e ficou surpreso. Você é um demônio ou fantasma?
Não, ela respondeu, sou uma jovem abandonada. Mas nada disse sobre o pai. O rapaz ficou com pena dela, colocou-a em seu cavalo e levou-a para casa. Encontrei essa criatura na floresta, disse para a mãe. A mulher acolheu a moça sem mãos em sua casa, deu-lhe roupas limpas e refeita a jovem mostrou como era linda e o rapaz caiu de amores por ela. Propôs que se casassem e ela aceitou.
A jovem estava esperando um filho quando o marido teve que partir para uma demorada viagem . Ele confiou a esposa à sua mãe. Cuide dela como se fosse de mim. Cuidarei, disse a mãe. Eu a amo tanto quanto você.
A jovem deu à luz um lindo menino. A avó logo escreveu ao filho contando e dizendo que a esposa passava bem e esperava ansiosa o seu regresso. Pediu a um mensageiro para levar a carta ao filho. Ele andou o dia todo e, já muito cansado, bateu em uma casa pedindo água. Uma mulher deu-lhe de beber e começou a conversar, perguntando onde ele ia com tanta pressa?
Estou levando uma notícia importante para o filho de uma senhora. A nora dela, a mulher sem mãos, deu à luz um menino e ela quer que o filho saiba.
A dona da casa era a madrasta má, e no mesmo instante, ela se deu conta de que a enteada não morrera na floresta. Cheia de ódio pensou num plano. Deu muito vinho ao rapaz, até que ele dormisse e aí abriu a sacola dele e retirou a carta que ele levava e trocou por outra escrita por ela. Disse que a esposa dera à luz um monstro horrível. O que faço? Colocou a carta na sacola e quando o rapaz acordou ela deu-lhe um prato de comida e ele seguiu viagem.
Passe aqui quando voltar, disse ela ao rapaz.
Ao receber a carta o marido leu com horror, e respondeu. Por favor, cuide de minha esposa e de meu filho, seja qual for a aparência dele. Voltarei assim que puder.
O mensageiro voltou e parou na casa da madrasta esperando beber mais vinho. Ela serviu-lhe mais vinho, até ele cair no sono. Pegou a resposta e mudou por outra. Livre-se de minha esposa e de meu filho, não quero ter monstros em minha família. Não voltarei se eles ficarem aí!
Quando o mensageiro entregou a carta à mãe do rapaz, ela ficou incrédula. Mas isso não pode ser! Meu filho não mandaria embora a esposa e o filho! Perguntou ao mensageiro se era essa carta mesmo, e se ele não parou em lugar nenhum.
Não, disse ele.
A mãe resolveu esperar o filho voltar, mas conforme o tempo poassava, ela começou a temer que ele não voltaria mais. Mostrou a carta à nora e ela ficou com o coração partido, mas disse: - Se meu marido não me quer , não ficarei aqui!
As duas choraram muito ao despedir-se e a moça sem mãos partiu com uma sacola às costas onde seu filho estava. A coitada não tinha para onde ir e voltou para a floresta. Estava com sede e ajoelhou-se para beber num riacho, mas inclinou-se demais e o bebê começou a deslizar de sua costas. Socorro! Socorro! Ela gritava, mas não tinha mãos para pegá-lo e o bebê caiu na água do riacho. Ela mergulhava os braços, desesperadamente na água para tentar salvar o filho. De repente, suas mãos reapareceram e ela segurou o filho e o salvou.
Meu filho está salvo e minhas mãos voltaram a ser como antes!, exclamou ela feliz. Ajoelhou-se e agradeceu.
Nesse ínterim, o marido voltou para casa e ficou chocado ao descobrir que a esposa partira com o filho deles. A mãe disse: - foi você mesmo quem mandou que isso fosse feito! O que a senhora está dizendo!, mas logo perceberam que alguém trocara as cartas. Chamaram o mensageiro e fizeram que ele contasse a verdade, sobre sua parada antes de entregar as cartas.
O marido partiu, imediatamente para a floresta em busca da esposa e do filho. Procurou por muito tempo. Então, chegou perto do riacho e viu uma mulher rezando ao lado de um santuário, com uma criança no colo. Olhou e achou-a parecida com a esposa, mas viu que ela tinha mãos. Aproximou-se dela e, muito feliz, descobriu que ela era a sua esposa.
Minha esposa!, disse ele.
Meu marido!, e se abraçaram. Ele explicou da troca das cartas e ela contou como suas mãos tinham voltado milagrosamente. Ela contou-lhe também, que quem tinha feito aquilo com ela, decepar-lhe as mãos, tinha sido seu pai.
Os dois voltaram de mãos dadas para casa com o filho nos braços.
Chegando em casa o marido procurou as autoridades e contou-lhes a verdade sobre a madrasta e o pai da mulher.
Os dois foram punidos e, assim, o casal pode viver feliz, junto do filho e da mãe dele.
A menina cresceu e se tornou uma linda donzela o que levou sua madrasta a odiá-la ainda mais.
Assim, a esposa começou a levar ao marido intrigas sobre sua filha, e aos poucos fez com que o coração dele se voltasse contra a moça.
Logo após a jovem completar quinze anos, a madrasta ameaçou o marido dizendo: - Não posso continuar a viver com sua filha malvada! Vou abandoná-lo!
O marido suplicou que ela ficasse. Então, livre-se de sua filha, ela exigiu. Ele prometeu fazê-lo e elaborou um plano. Convidou a filha para acompanhá-lo numa festa, lhe deu um lindo quimono para vestir. Ela ficou muito contente, mas ao mesmo tempo intrigada, quando o pai a conduziu até a floresta.
- Onde é a festa?, ela perguntou.
- Um pouco mais adiante, ele respondeu.
Então, no meio da floresta, ele parou para almoçarem e a filha caiu no sono. Era o momento que o pai esperava. Pegou um machado que levara, aproximou-se e decepou-lhe as mãos. A jovem acordou e gritou de dor.
- Pai, o que está fazendo?
Ele, rapidamente afastou-se dali e abandonou a pobre moça.
Completamente sozinha, ela rastejou até um riacho e lavou os cotos. Sem lugar para ir, permaneceu na mata, colhendo frutas com os dentes e dormindo no chão.
Um dia, um lindo rapaz foi caçar na floresta. Encontrou a jovem sem mãos e ficou surpreso. Você é um demônio ou fantasma?
Não, ela respondeu, sou uma jovem abandonada. Mas nada disse sobre o pai. O rapaz ficou com pena dela, colocou-a em seu cavalo e levou-a para casa. Encontrei essa criatura na floresta, disse para a mãe. A mulher acolheu a moça sem mãos em sua casa, deu-lhe roupas limpas e refeita a jovem mostrou como era linda e o rapaz caiu de amores por ela. Propôs que se casassem e ela aceitou.
A jovem estava esperando um filho quando o marido teve que partir para uma demorada viagem . Ele confiou a esposa à sua mãe. Cuide dela como se fosse de mim. Cuidarei, disse a mãe. Eu a amo tanto quanto você.
A jovem deu à luz um lindo menino. A avó logo escreveu ao filho contando e dizendo que a esposa passava bem e esperava ansiosa o seu regresso. Pediu a um mensageiro para levar a carta ao filho. Ele andou o dia todo e, já muito cansado, bateu em uma casa pedindo água. Uma mulher deu-lhe de beber e começou a conversar, perguntando onde ele ia com tanta pressa?
Estou levando uma notícia importante para o filho de uma senhora. A nora dela, a mulher sem mãos, deu à luz um menino e ela quer que o filho saiba.
A dona da casa era a madrasta má, e no mesmo instante, ela se deu conta de que a enteada não morrera na floresta. Cheia de ódio pensou num plano. Deu muito vinho ao rapaz, até que ele dormisse e aí abriu a sacola dele e retirou a carta que ele levava e trocou por outra escrita por ela. Disse que a esposa dera à luz um monstro horrível. O que faço? Colocou a carta na sacola e quando o rapaz acordou ela deu-lhe um prato de comida e ele seguiu viagem.
Passe aqui quando voltar, disse ela ao rapaz.
Ao receber a carta o marido leu com horror, e respondeu. Por favor, cuide de minha esposa e de meu filho, seja qual for a aparência dele. Voltarei assim que puder.
O mensageiro voltou e parou na casa da madrasta esperando beber mais vinho. Ela serviu-lhe mais vinho, até ele cair no sono. Pegou a resposta e mudou por outra. Livre-se de minha esposa e de meu filho, não quero ter monstros em minha família. Não voltarei se eles ficarem aí!
Quando o mensageiro entregou a carta à mãe do rapaz, ela ficou incrédula. Mas isso não pode ser! Meu filho não mandaria embora a esposa e o filho! Perguntou ao mensageiro se era essa carta mesmo, e se ele não parou em lugar nenhum.
Não, disse ele.
A mãe resolveu esperar o filho voltar, mas conforme o tempo poassava, ela começou a temer que ele não voltaria mais. Mostrou a carta à nora e ela ficou com o coração partido, mas disse: - Se meu marido não me quer , não ficarei aqui!
As duas choraram muito ao despedir-se e a moça sem mãos partiu com uma sacola às costas onde seu filho estava. A coitada não tinha para onde ir e voltou para a floresta. Estava com sede e ajoelhou-se para beber num riacho, mas inclinou-se demais e o bebê começou a deslizar de sua costas. Socorro! Socorro! Ela gritava, mas não tinha mãos para pegá-lo e o bebê caiu na água do riacho. Ela mergulhava os braços, desesperadamente na água para tentar salvar o filho. De repente, suas mãos reapareceram e ela segurou o filho e o salvou.
Meu filho está salvo e minhas mãos voltaram a ser como antes!, exclamou ela feliz. Ajoelhou-se e agradeceu.
Nesse ínterim, o marido voltou para casa e ficou chocado ao descobrir que a esposa partira com o filho deles. A mãe disse: - foi você mesmo quem mandou que isso fosse feito! O que a senhora está dizendo!, mas logo perceberam que alguém trocara as cartas. Chamaram o mensageiro e fizeram que ele contasse a verdade, sobre sua parada antes de entregar as cartas.
O marido partiu, imediatamente para a floresta em busca da esposa e do filho. Procurou por muito tempo. Então, chegou perto do riacho e viu uma mulher rezando ao lado de um santuário, com uma criança no colo. Olhou e achou-a parecida com a esposa, mas viu que ela tinha mãos. Aproximou-se dela e, muito feliz, descobriu que ela era a sua esposa.
Minha esposa!, disse ele.
Meu marido!, e se abraçaram. Ele explicou da troca das cartas e ela contou como suas mãos tinham voltado milagrosamente. Ela contou-lhe também, que quem tinha feito aquilo com ela, decepar-lhe as mãos, tinha sido seu pai.
Os dois voltaram de mãos dadas para casa com o filho nos braços.
Chegando em casa o marido procurou as autoridades e contou-lhes a verdade sobre a madrasta e o pai da mulher.
Os dois foram punidos e, assim, o casal pode viver feliz, junto do filho e da mãe dele.
Conto do Japão