Era uma vez um Dragão. Ou melhor, era uma vez um terrível Dragão, todo embolotado, que habitava a tenebrosa caverna negra do Reino das Águas Cantantes.
Todos os habitantes do Reino temiam o Dragão, pois como todo Dragão que se preza, este também soltava fogo pelas ventas. O rei buscava heróis que destruíssem a fera pois as colheitas estavam aos poucos sendo destruídas pelas suas labaredas e o reino empobrecia.
Por anos a fio o Rei procurou corajosos que exterminassem o ameaçador dragão, com ofertas de luxos e riquezas, mas agora, não havendo mais fortuna para premiar quem acabasse com o terrível dragão, o rei prometia casamento com Marinalva, sua filha predilecta.
Mas onde é que andavam os heróis? Todos ocupadíssimos, nenhum se interessava pela oferta. Não que a princesa fosse feia, mas tinha um génio danado! Chegava a ser mais temida do que o dragão. Aliás, não queria se casar com ninguém. Gostava de ser princesa, livre de compromissos, passear em seus cavalos e dar ordem a torto e a direito.
A oferta transtornou Belzabum, bruxo particular do rei, que há muito alimentava a pretensão de desposar Marinalva. Casando-se, assumiria o controle das finanças do reino e aumentaria seu poder. Fingia-se de doce apaixonado, mas Marinalva sempre o repudiava, aliás, como fazia com qualquer pretendente. Agora então, estando a princesa prometida para o destemido que enfrentasse o dragão, Belzabum viu suas esperanças transformadas em pó.
- Já que Marinalva não pode ser minha esposa, não será mais de ninguém!
- gritou Belzabum lançando um terrível feitiço sobre a princesa.
Imediatamente, Marinalva sentiu um impulso irresistível de conduzir-se até a caverna do Terrível Dragão. O feitiço começava a fazer efeito.
Enquanto isso, o Dragão em sua caverna, reclamava:
-How ri! Ri romfry! Vatrsmwiht! Ri dashel! How ri! Tinhr do!!!!
Língua de dragão é muito difícil. Só conhece quem também é dragão, mas acho que ele dizia assim:
- Como dói! Dói tudo! Deve ser gripe! Ou enfarte! A cabeça dói! As costas doem!!!! Como dói!!!
Quando ele ouviu ruídos de passos, gritou:
- Wir, riyiun??? ( Quem está aí???)
Marinalva sentiu o calor. Sua pele tornou-se embolotada de urticária.
- Onde estou? Perguntou ela em voz alta.
- Riuto mtur yuio!!! (Quem é você?) – perguntou o dragão ao perceber a silhueta de Marinalva surgindo da fumaça.
- Uau!!! Quanta luz! Quanta fumaça! – exclamou Marinalva coçando os olhos já vermelhos. A fumaça era tanta que, sem querer, ela pisou na cauda do dragão.
_O#### w##$***!!!!! – Além destas exclamações, o monstro soltou uma labareda que chamuscou os cabelos da princesa que ficaram arrepiados!
- Mas que dragão malcriado! – gritou Marinalva com o dedo em riste em direção do dragão.
- Escute aqui, seu fogão de lenha quebrado, que negócio é este de me queimar? Não gostei nem um pouco. Estou uma fera!!!
O Dragão não resistiu. Vendo-a de perto, com os cabelos em pé, fumaça saindo pelas orelhas, olhos vermelhos e coberta de pelotas, apaixonou-se perdidamente! Finalmente encontrara um par! Usou sua voz mais doce, soltou uns estalidos, piscou três vezes, e disse:
- Howh bjitr etuytr! (Como você é linda!)
Neste momento, Marinalva viu-se refletida em uma poça d´água e deu um grito.
- AAAARGHH!
- Wyrte wiiytrnh pijhg! ( Que voz maviosa!) elogiou o dragão.
Envergonhada de sua aparência, a princesa Marinalva não teve mais coragem de sair da caverna do dragão. Este, muito apaixonado, também enclausurou-se para viver um romance com sua amada e com isso, deixou as colheitas em paz. Não se sabe se viveram felizes, mas nunca mais foram vistos por ninguém!!!!!
Todos os habitantes do Reino temiam o Dragão, pois como todo Dragão que se preza, este também soltava fogo pelas ventas. O rei buscava heróis que destruíssem a fera pois as colheitas estavam aos poucos sendo destruídas pelas suas labaredas e o reino empobrecia.
Por anos a fio o Rei procurou corajosos que exterminassem o ameaçador dragão, com ofertas de luxos e riquezas, mas agora, não havendo mais fortuna para premiar quem acabasse com o terrível dragão, o rei prometia casamento com Marinalva, sua filha predilecta.
Mas onde é que andavam os heróis? Todos ocupadíssimos, nenhum se interessava pela oferta. Não que a princesa fosse feia, mas tinha um génio danado! Chegava a ser mais temida do que o dragão. Aliás, não queria se casar com ninguém. Gostava de ser princesa, livre de compromissos, passear em seus cavalos e dar ordem a torto e a direito.
A oferta transtornou Belzabum, bruxo particular do rei, que há muito alimentava a pretensão de desposar Marinalva. Casando-se, assumiria o controle das finanças do reino e aumentaria seu poder. Fingia-se de doce apaixonado, mas Marinalva sempre o repudiava, aliás, como fazia com qualquer pretendente. Agora então, estando a princesa prometida para o destemido que enfrentasse o dragão, Belzabum viu suas esperanças transformadas em pó.
- Já que Marinalva não pode ser minha esposa, não será mais de ninguém!
- gritou Belzabum lançando um terrível feitiço sobre a princesa.
Imediatamente, Marinalva sentiu um impulso irresistível de conduzir-se até a caverna do Terrível Dragão. O feitiço começava a fazer efeito.
Enquanto isso, o Dragão em sua caverna, reclamava:
-How ri! Ri romfry! Vatrsmwiht! Ri dashel! How ri! Tinhr do!!!!
Língua de dragão é muito difícil. Só conhece quem também é dragão, mas acho que ele dizia assim:
- Como dói! Dói tudo! Deve ser gripe! Ou enfarte! A cabeça dói! As costas doem!!!! Como dói!!!
Quando ele ouviu ruídos de passos, gritou:
- Wir, riyiun??? ( Quem está aí???)
Marinalva sentiu o calor. Sua pele tornou-se embolotada de urticária.
- Onde estou? Perguntou ela em voz alta.
- Riuto mtur yuio!!! (Quem é você?) – perguntou o dragão ao perceber a silhueta de Marinalva surgindo da fumaça.
- Uau!!! Quanta luz! Quanta fumaça! – exclamou Marinalva coçando os olhos já vermelhos. A fumaça era tanta que, sem querer, ela pisou na cauda do dragão.
_O#### w##$***!!!!! – Além destas exclamações, o monstro soltou uma labareda que chamuscou os cabelos da princesa que ficaram arrepiados!
- Mas que dragão malcriado! – gritou Marinalva com o dedo em riste em direção do dragão.
- Escute aqui, seu fogão de lenha quebrado, que negócio é este de me queimar? Não gostei nem um pouco. Estou uma fera!!!
O Dragão não resistiu. Vendo-a de perto, com os cabelos em pé, fumaça saindo pelas orelhas, olhos vermelhos e coberta de pelotas, apaixonou-se perdidamente! Finalmente encontrara um par! Usou sua voz mais doce, soltou uns estalidos, piscou três vezes, e disse:
- Howh bjitr etuytr! (Como você é linda!)
Neste momento, Marinalva viu-se refletida em uma poça d´água e deu um grito.
- AAAARGHH!
- Wyrte wiiytrnh pijhg! ( Que voz maviosa!) elogiou o dragão.
Envergonhada de sua aparência, a princesa Marinalva não teve mais coragem de sair da caverna do dragão. Este, muito apaixonado, também enclausurou-se para viver um romance com sua amada e com isso, deixou as colheitas em paz. Não se sabe se viveram felizes, mas nunca mais foram vistos por ninguém!!!!!