23/09/2009

Bian Que



中国国际广播电台

Um dia, o médico mágico Bian Que foi visitar o rei Cai Huangong. Depois de observá-lo por algum tempo, disse ao rei: “Vi algum problema na pele de vossa excelência. Se não tratá-lo a tempo, ele poderia penetrar no corpo”. O soberano não deu atenção às palavras do médico dizendo: “Não tenho doença”. Viu o médico saindo, disse a um ministro a seu lado: “o médico costuma curar pessoas sem doença para pedir prémio”.
Passaram 10 dias. Bian Que voltou a visitar o rei. Disse: “a sua doença já penetrou no sistema de digestão. Se não curá-la oportunamente, ela poderia agravar-se”. O soberano continuou não ligando às suas palavras.
Mais dez dias passaram. O médico viu o rei de longe e tentou evitar o encontro com ele. O rei mandou perguntar a Bian Que: “”Porque não falou nada e foi-se embora?”
Bian Que respondeu: “Quando a doença está na pela, lavar a pele com medicamente ou aplicar compressa quente na pele podem dar efeitos curativos. Quando a doença se penetra entre carne e pele, o tratamento de acupuntura pode curar o problema. Quando a doença entra no sistema de digestão, pílulas feitas de ervas medicinais pode resolver a questão. Mas, quando a doença atinge medula, o doente está às ordens do Imperador do Inferno e o médico não pode com ele. A doença de vossa excelência já entrou na medula e eu não posso com ela”.
Cinco dias depois, o rei Cai Huangong começou a sentir dor em todo o corpo e mandou chamar Bian Que, mas este tinha fugido. Pouco depois, o rei morreu.

O conto lembra aos leitores: uma pessoa, quando cometer algum erro e ter alguma falha, deve corrigi-lo a tempo. Se deixá-lo desenvolver, de pequeno a grande, de leve a grave, as consequências serão imagináveis.