(The Princess and the Pea)
Certo príncipe, por mais que procurasse, não encontrava esposa adequada, entre as muitas princesas do mundo. Numa noite de tempestade, uma moça foi bater à porta do palácio para pedir abrigo. Disse que era filha de um rei. Em vista disso, a rainha-mãe quis preparar-lhe a cama com suas próprias mãos e colocou debaixo dos vinte colchões e das vinte almofadas onde a princesa devia deitar-se, um pequeno grão de ervilha.
Na manhã seguinte, a rainha-mãe entrou no aposento da jovem e perguntou-lhe como tinha passado a noite. - Oh, Majestade! Exclamou a princesa. Não consegui dormir a noite inteira, porque, na cama, havia alguma coisa dura que me incomodava horrivelmente.
Ao ouvir isto, a rainha-mãe abraçou a princesa, comovida e contente por ter, enfim, encontrado uma esposa digna do príncipe, seu filho. E, realmente, nenhuma outra princesa, por mais delicada e sensível que fosse, teria podido perceber aquele grãozinho de ervilha colocado debaixo de tantos colchões e almofadas. O casamento celebrou-se dias depois, com muitos festejos.
Na manhã seguinte, a rainha-mãe entrou no aposento da jovem e perguntou-lhe como tinha passado a noite. - Oh, Majestade! Exclamou a princesa. Não consegui dormir a noite inteira, porque, na cama, havia alguma coisa dura que me incomodava horrivelmente.
Ao ouvir isto, a rainha-mãe abraçou a princesa, comovida e contente por ter, enfim, encontrado uma esposa digna do príncipe, seu filho. E, realmente, nenhuma outra princesa, por mais delicada e sensível que fosse, teria podido perceber aquele grãozinho de ervilha colocado debaixo de tantos colchões e almofadas. O casamento celebrou-se dias depois, com muitos festejos.
Hans Christian Andersen