29/03/2010

Tyr - o deus da guerra


Tyr sempre foi considerado um dos Deuses mais corajosos. Este foi o único Deus que teve coragem de colocar suas mãos nuas na boca do lobo Fenrir, assim permitindo que os demais deuses o acorrentassem. Todavia teve sua mão direita dilacerada. Muitos Clãs Vikings clamavam à si de "Tyr". Fazendo clara alusão à si como Guerreiros Corajosos e Nobilíssimos como o referido Deus. Estes interpretavam a História como sendo por sua vez, Tyr uma encarnação de Força e do Guerreiro Honroso, aquele que Sacrifica-se por seu Povo e um Destino melhor para estes.
Como, alguns clans também julgavam e analisavam o Mito a partir do momento da perda da mão direita por Tyr e pelas significâncias que isto poderia de ter. Segundo alguns nórdicos, o acto de dar a mão direita a outro é um sinal de confiança e de garantia de empreender algo (promessa),assim como também um sinal de que a pessoa está desarmada e por sua vez digna de confiança.
Tudo isto a partir da análise do referido Mito. Para os nórdicos o uso de armas na mão esquerda era um sinal de que a pessoa era por sua vez deveras traiçoeira, pois poderia utilizar sua mão sinistra enquanto mostrava a destra em um acto da mais vil covardia digna dos fracos e traiçoeiros.
Alguns outros nomes para Tyr seriam: Tiw e Tiu. Tyr habitava os palacetes enormes e atemporais de Odin como um dos mais nobres e impávidos Deuses.
Muitos Nórdicos antes de entrar no Estado de Berserker ou em Batalhas clamavam por Tyr em brados com punhos e espadas aos ares de forma selvática.
Quando os Normandos (que possuiam cerne genético Viking ) instalaram-se nas rochosas costas da Bretanha estes possuíam um calendário de Dias utilizando seu Panteão Norse. E um destes dias traduzido para o inglês chamava-se Tyr Day ou "Dia de Tyr". Com as influências gramático ortográficas da língua saxônica e o Tempo que passou por sua vez, o dia transmigrou-se para Tuesday. Um facto comprobatório de tal afirmação é quando pronunciamos ambas as formas designativas dos dias (Tyr Day e Tuesday) vemos que ambas possuem igual valor fonético.


Mitologia Nórdica