Era uma vez um homem muito velho que tinha na sua companhia um neto, filho de uma sua filha já falecida, como falecido era o marido desta. Teve o velho de ir a uma feira vender um jumento e como o neto era rapozola muito turbulento, não o quis deixar sozinho em casa, e levou-o consigo. O jumento era já adiantado em anos e o velho para não o estropiar, resolveu levá-lo adiante, caminhando a pé avô e neto.
Passaram a um lugar onde estava muita gente na estrada.
- Olhem aqueles brutos! Vão a pé atrás do burro que se não dá da tolice dos donos.
O velho disse ao neto que se pusesse em cima do burro. Mais adiante passaram próximo doutros sujeitos que se puseram a dizer:
- O mariola do garoto montado, e o velho a pé; o que um tem de esperto, tem o outro de bruto.
O velho então mandou apear o neto e ele montou-se no burro.
Mais adiante começaram a gritar:
- Olhem o velho se é manhoso! A pobre criança a pé e ele repimpado no burro.
- Salta para cima do burro - ordenou o velho ao neto.
O garoto não esperou que o avô repetisse a ordem e lá foram os dois sobre o jumento.
Andaram assim alguns passos e logo viram muita gente sair-lhe à estrada, cheia de indignação e gritando ameaçadora:
- Infames! Criminosos! Canalhas! Matar o animalzinho com o peso de dois alarves, podendo ir a pé.
O velho e a criança foram obrigados a descer do burro.
Então disse o avô ao neto:
- É para que saibas o que são as línguas do mundo: preso por ter cão e preso por o não ter.
Passaram a um lugar onde estava muita gente na estrada.
- Olhem aqueles brutos! Vão a pé atrás do burro que se não dá da tolice dos donos.
O velho disse ao neto que se pusesse em cima do burro. Mais adiante passaram próximo doutros sujeitos que se puseram a dizer:
- O mariola do garoto montado, e o velho a pé; o que um tem de esperto, tem o outro de bruto.
O velho então mandou apear o neto e ele montou-se no burro.
Mais adiante começaram a gritar:
- Olhem o velho se é manhoso! A pobre criança a pé e ele repimpado no burro.
- Salta para cima do burro - ordenou o velho ao neto.
O garoto não esperou que o avô repetisse a ordem e lá foram os dois sobre o jumento.
Andaram assim alguns passos e logo viram muita gente sair-lhe à estrada, cheia de indignação e gritando ameaçadora:
- Infames! Criminosos! Canalhas! Matar o animalzinho com o peso de dois alarves, podendo ir a pé.
O velho e a criança foram obrigados a descer do burro.
Então disse o avô ao neto:
- É para que saibas o que são as línguas do mundo: preso por ter cão e preso por o não ter.