O fazendeiro saiu e fechou a porteira do terreiro.
Tencionava voltar logo, mas passaram-se dias e ele não aparecia.
Os animais do terreiro estavam com fome e com sede. Até mesmo o galo deixou de cantar.
Todos mantiveram-se imóveis, à sombra de uma árvore, para não desperdiçarem suas forças.
Apenas o pavão pôs-se de pé, cambaleante, abriu como um leque sua cauda multicor e pôs-se a andar de um lado para o outro.
- Mamãe - perguntou um pintinho para a galinha - por que o pavão abre a cauda assim, todos os dias?
- Porque ele é vaidoso, filhinho. E a vaidade é um defeito que só desaparece com a morte.
Tencionava voltar logo, mas passaram-se dias e ele não aparecia.
Os animais do terreiro estavam com fome e com sede. Até mesmo o galo deixou de cantar.
Todos mantiveram-se imóveis, à sombra de uma árvore, para não desperdiçarem suas forças.
Apenas o pavão pôs-se de pé, cambaleante, abriu como um leque sua cauda multicor e pôs-se a andar de um lado para o outro.
- Mamãe - perguntou um pintinho para a galinha - por que o pavão abre a cauda assim, todos os dias?
- Porque ele é vaidoso, filhinho. E a vaidade é um defeito que só desaparece com a morte.