Era uma vez um pequeno pintainho chamado Garnizé vivia numa quinta com a sua mãe, a galinha Pintada.
Um dia quando estava a depenicar na terra encontrou um pucarinho de ouro e foi logo a correr entregá–lo à mãe, para ela o colocar na sala a enfeitar.
O Rei do País onde vivia o pintainho Garnizé, num dos seus passeios pelo reino passou perto da quinta, e como estava muito cansado, decidiu pedir água à mãe do pintainho Garnizé.
O melhor copo que a galinha Pintada tinha para dar água ao Rei era o que o filho tinha encontrado. O Rei ao ver que era de ouro decidiu ficar com ele.
Quando voltou para casa, depois de mais um dia de brincadeiras com os seus amigos, o pintainho Garnizé viu que o pucarinho de ouro já não estava na sala. Então a mãe contou–lhe que o Rei o tinha levado para o palácio. O pintainho Garnizé ficou muito chateado e decidiu que no dia seguinte, iria ao palácio do Rei para que ele lhe devolvesse o seu pucarinho.
No dia seguinte, pegou na sua sacola mágica e saiu em direcção ao palácio do Rei.
No caminho para o palácio encontrou duas grandes pedras que estavam a chocar uma com a outra.
As pedras disseram–lhe:
– Pintainho Garnizé passas por aqui e esmagamos–te.
– Não façam isso – respondeu–lhes pintainho – eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiserem vir comigo entrem para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venham a dar uma ajuda.
E as pedras entraram para dento da sacola e continuaram a viagem com o Pintainho.
Um pouco mais à frente estava uma raposa que lhe disse:
– Pintainho Garnizé passas por aqui e eu como–te.
E o Pintainho, um pouco assustado, respondeu–lhe:
– Não faças isso, eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiseres vir comigo entra para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venhas a dar uma ajuda.
E a raposa entrou para a sacola e continuou a viagem com o Pintainho, e as pedras.
Ainda não tinha andado muito desde que encontrou a raposa, o Pintainho Garnizé deu de caras com uma família de toupeiras que lhe tinham bloqueado o caminho.
– Pintainho Garnizé passa por aqui e roemos–te as patas.
E o Pintainho, aos saltos, disse–lhes:
– Não façam isso, eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiserem vir comigo entrem para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venham a dar uma ajuda.
E as toupeiras entram para a sacola e continuaram a viagem com o Pintainho, as pedras, e a raposa.
Já não faltava muito para chegar ao palácio do Rei quando o pintainho Garnizé se cruzou com o grande lobo da floresta, que lhe disse.
– Pintainho Garnizé, hoje não me escapas.
– Hoje não, por favor… – disse o Pintainho – eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiseres vir comigo entra para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venhas a dar uma ajuda.
E então o lobo entrou para a sacola e continuou a viagem com o Pintainho, as pedras, a raposa e as toupeiras.
Quando, ao longe, já se via o palácio do Rei, o Pintainho ao atravessar o rio ouvi–o dizer:
– Pintainho Garnizé se passas por aqui levo–te na corrente até ao mar.
O Pintainho deu alguns passos para trás e respondeu–lhe:
– Não faças isso, eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiseres vir comigo entra para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venhas a dar uma ajuda.
O rio entrou e continuou a viagem com o Pintainho, as pedras, a raposa, as toupeiras e lobo.
Quando chegou ao palácio pediu para falar com o Rei, mas como ele já esperava, disseram–lhe que o Rei estava muito ocupado e não o podia receber. O pintainho ficou muito chateado e enquanto andava de um lado para outro no jardim do palácio lembrou–se da sua sacola mágica, e então disse:
– Que saíam as toupeiras e estraguem o jardim do palácio.
Então a família de toupeiras saiu e ao ver o tamanho do jardim agradeceram ao Pintainho por as ter levado para um sítio como aquele.
Pouco tempo depois já as toupeiras tinham escavado vários túneis no jardim, que transformaram na sua nova casa.
Quando viu que as flores, e a relva estavam estragadas o pintainho começou a gritar:
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz…
Os criados do Rei foram avisa-lo do que o Pintainho tinha feito, então o Rei mandou coloca-lo na capoeira, e as galinhas, como não o conheciam, iam picar-lhe e ele pediria para ir embora.
Quando já estava dentro da capoeira o pintainho pediu:
– Que saía a raposa e coma as galinhas.
Quando a raposa saiu e viu tantas galinhas disse logo:
– Ainda bem que não te comi pintainho, e obrigado por me teres trazido para esta capoeira, não me vou esquecer de ti.
Pouco tempo depois já a raposa tinha comido a maior parte das galinhas e então mais uma vez o pintainho Garnizé pôs–se a gritar:
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz…
O Rei que já começava a ficar zangado, mandou que os criados o colocassem dentro do maior pote de azeite.
Como os potes de azeite do palácio eram feitos de barro, o pintainho Garnizé pediu:
– Que saíam as pedras e partam o pote.
Assim que as pedras começaram a chocar uma com a outra e também com o pote, este partiu–se em muitos bocados e o pintainho conseguiu sair de lá.
As pedras ficaram tão contentes de terem feito aquilo que foram a rir às gargalhadas até ao local onde estavam antes.
Mas no palácio do Rei já se ouvia:
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz… – era o pintainho Garnizé a chamar os criados do Rei.
Muito surpreendidos, os criados, foram dar a notícia ao Rei, que desta vez ficou mais chateado e mandou–o para a cavalariça e os cavalos iriam pisar o intruso.
Nas cavalariças o pintainho disse:
– Que saía o lobo e morda os cavalos.
Não demorou muito para que o lobo já tivesse mordido as patas aos cavalos. Mas antes de se ir embora ainda disse ao pintainho:
– Já podes ir para a floresta à vontade que eu já não te faço mal.
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz… – começou mais uma vez o pintainho.
Desta vez os criados do rei não queriam acreditar no que estavam a ver, o rei ficou fulo e então ordenou, ponham esse pintainho no forno do pão, e quero ver como é que ele se safa desta.
Quando já estava a ficar muito quente dentro do forno o pintainho disse mais uma vez:
– Que saía o rio e apague o forno.
A quantidade de água foi tanta que inundou grande parte do palácio.
E mal o pintainho começou «Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz…» já os criados do Rei traziam o pucarinho de ouro que o Rei mandou devolver–lhe.
Assim o entregaram o pintainho Garnizé disse–lhes:
– Só vim buscar o que é meu, o Rei roubou–mo, espero que ele não volte a roubar mais nada a ninguém.
O pintainho Garnizé voltou muito feliz para casa.
A mãe dele, a galinha Pintada, voltou a colocar o pucarinho na sala e nunca mais o utilizou para dar água a ninguém.
Um dia quando estava a depenicar na terra encontrou um pucarinho de ouro e foi logo a correr entregá–lo à mãe, para ela o colocar na sala a enfeitar.
O Rei do País onde vivia o pintainho Garnizé, num dos seus passeios pelo reino passou perto da quinta, e como estava muito cansado, decidiu pedir água à mãe do pintainho Garnizé.
O melhor copo que a galinha Pintada tinha para dar água ao Rei era o que o filho tinha encontrado. O Rei ao ver que era de ouro decidiu ficar com ele.
Quando voltou para casa, depois de mais um dia de brincadeiras com os seus amigos, o pintainho Garnizé viu que o pucarinho de ouro já não estava na sala. Então a mãe contou–lhe que o Rei o tinha levado para o palácio. O pintainho Garnizé ficou muito chateado e decidiu que no dia seguinte, iria ao palácio do Rei para que ele lhe devolvesse o seu pucarinho.
No dia seguinte, pegou na sua sacola mágica e saiu em direcção ao palácio do Rei.
No caminho para o palácio encontrou duas grandes pedras que estavam a chocar uma com a outra.
As pedras disseram–lhe:
– Pintainho Garnizé passas por aqui e esmagamos–te.
– Não façam isso – respondeu–lhes pintainho – eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiserem vir comigo entrem para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venham a dar uma ajuda.
E as pedras entraram para dento da sacola e continuaram a viagem com o Pintainho.
Um pouco mais à frente estava uma raposa que lhe disse:
– Pintainho Garnizé passas por aqui e eu como–te.
E o Pintainho, um pouco assustado, respondeu–lhe:
– Não faças isso, eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiseres vir comigo entra para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venhas a dar uma ajuda.
E a raposa entrou para a sacola e continuou a viagem com o Pintainho, e as pedras.
Ainda não tinha andado muito desde que encontrou a raposa, o Pintainho Garnizé deu de caras com uma família de toupeiras que lhe tinham bloqueado o caminho.
– Pintainho Garnizé passa por aqui e roemos–te as patas.
E o Pintainho, aos saltos, disse–lhes:
– Não façam isso, eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiserem vir comigo entrem para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venham a dar uma ajuda.
E as toupeiras entram para a sacola e continuaram a viagem com o Pintainho, as pedras, e a raposa.
Já não faltava muito para chegar ao palácio do Rei quando o pintainho Garnizé se cruzou com o grande lobo da floresta, que lhe disse.
– Pintainho Garnizé, hoje não me escapas.
– Hoje não, por favor… – disse o Pintainho – eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiseres vir comigo entra para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venhas a dar uma ajuda.
E então o lobo entrou para a sacola e continuou a viagem com o Pintainho, as pedras, a raposa e as toupeiras.
Quando, ao longe, já se via o palácio do Rei, o Pintainho ao atravessar o rio ouvi–o dizer:
– Pintainho Garnizé se passas por aqui levo–te na corrente até ao mar.
O Pintainho deu alguns passos para trás e respondeu–lhe:
– Não faças isso, eu vou ao palácio do Rei buscar o pucarinho de ouro que ele me roubou, se quiseres vir comigo entra para dentro da minha sacola mágica, pode ser que ainda me venhas a dar uma ajuda.
O rio entrou e continuou a viagem com o Pintainho, as pedras, a raposa, as toupeiras e lobo.
Quando chegou ao palácio pediu para falar com o Rei, mas como ele já esperava, disseram–lhe que o Rei estava muito ocupado e não o podia receber. O pintainho ficou muito chateado e enquanto andava de um lado para outro no jardim do palácio lembrou–se da sua sacola mágica, e então disse:
– Que saíam as toupeiras e estraguem o jardim do palácio.
Então a família de toupeiras saiu e ao ver o tamanho do jardim agradeceram ao Pintainho por as ter levado para um sítio como aquele.
Pouco tempo depois já as toupeiras tinham escavado vários túneis no jardim, que transformaram na sua nova casa.
Quando viu que as flores, e a relva estavam estragadas o pintainho começou a gritar:
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz…
Os criados do Rei foram avisa-lo do que o Pintainho tinha feito, então o Rei mandou coloca-lo na capoeira, e as galinhas, como não o conheciam, iam picar-lhe e ele pediria para ir embora.
Quando já estava dentro da capoeira o pintainho pediu:
– Que saía a raposa e coma as galinhas.
Quando a raposa saiu e viu tantas galinhas disse logo:
– Ainda bem que não te comi pintainho, e obrigado por me teres trazido para esta capoeira, não me vou esquecer de ti.
Pouco tempo depois já a raposa tinha comido a maior parte das galinhas e então mais uma vez o pintainho Garnizé pôs–se a gritar:
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz…
O Rei que já começava a ficar zangado, mandou que os criados o colocassem dentro do maior pote de azeite.
Como os potes de azeite do palácio eram feitos de barro, o pintainho Garnizé pediu:
– Que saíam as pedras e partam o pote.
Assim que as pedras começaram a chocar uma com a outra e também com o pote, este partiu–se em muitos bocados e o pintainho conseguiu sair de lá.
As pedras ficaram tão contentes de terem feito aquilo que foram a rir às gargalhadas até ao local onde estavam antes.
Mas no palácio do Rei já se ouvia:
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz… – era o pintainho Garnizé a chamar os criados do Rei.
Muito surpreendidos, os criados, foram dar a notícia ao Rei, que desta vez ficou mais chateado e mandou–o para a cavalariça e os cavalos iriam pisar o intruso.
Nas cavalariças o pintainho disse:
– Que saía o lobo e morda os cavalos.
Não demorou muito para que o lobo já tivesse mordido as patas aos cavalos. Mas antes de se ir embora ainda disse ao pintainho:
– Já podes ir para a floresta à vontade que eu já não te faço mal.
– Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz… – começou mais uma vez o pintainho.
Desta vez os criados do rei não queriam acreditar no que estavam a ver, o rei ficou fulo e então ordenou, ponham esse pintainho no forno do pão, e quero ver como é que ele se safa desta.
Quando já estava a ficar muito quente dentro do forno o pintainho disse mais uma vez:
– Que saía o rio e apague o forno.
A quantidade de água foi tanta que inundou grande parte do palácio.
E mal o pintainho começou «Qui…cri…qui…qui… venham cá ver o que eu fiz… venham cá ver o que eu fiz…» já os criados do Rei traziam o pucarinho de ouro que o Rei mandou devolver–lhe.
Assim o entregaram o pintainho Garnizé disse–lhes:
– Só vim buscar o que é meu, o Rei roubou–mo, espero que ele não volte a roubar mais nada a ninguém.
O pintainho Garnizé voltou muito feliz para casa.
A mãe dele, a galinha Pintada, voltou a colocar o pucarinho na sala e nunca mais o utilizou para dar água a ninguém.