O príncipe Hi-Chang-Li era vaidoso e fútil. Um dia, ao regressar de um passeio em companhia de vários amigos, encontrou Confúcio. O venerável filósofo, sentado na laje de um poço, meditava tranquilo.
- Eis uma oportunidade feliz - declarou o príncipe. Consultemos esse pensador famoso sobre as dúvidas que nos ocorreram durante a nossa excursão.
Um dos mandarins aproximou-se de Confúcio e interrogou-o:
- Em que consiste, ó esclarecido filósofo, a verdadeira caridade?
- Em amar os homens! - foi a resposta.
- E a Ciência?
- Em conhecer os homens!
- E o erro?
- Em confiar nos homens!
- E qual a arte mais difícil?
- Governar os homens!
Ao ouvir aquelas respostas, disse o príncipe, em voz baixa, ao mandarim:
- Noto que o velho retórico insiste em formular as respostas da mesma forma, relacionando-as, invariavelmente, com os homens. Irrita-me essa preocupação maníaca. Pretende, com certeza, divertir-se à nossa custa. É preciso interroga-lo de modo que ele se veja obrigado a modificar o estribilho.
- Nada mais simples - rosnou, entre dentes, o mandarim.
E dirigindo-se, em voz alta, ao sábio:
Podes dizer-me, o eloquente filósofo, quantas estrelas há no céu?
Respondeu o Mestre:
- São tantas quantos os pecados, erros, defeitos e impertinências dos homens!
E, depois de proferir tais palavras, levantou-se vagaroso e afastou-se dos indesejáveis arguidores.
- Eis uma oportunidade feliz - declarou o príncipe. Consultemos esse pensador famoso sobre as dúvidas que nos ocorreram durante a nossa excursão.
Um dos mandarins aproximou-se de Confúcio e interrogou-o:
- Em que consiste, ó esclarecido filósofo, a verdadeira caridade?
- Em amar os homens! - foi a resposta.
- E a Ciência?
- Em conhecer os homens!
- E o erro?
- Em confiar nos homens!
- E qual a arte mais difícil?
- Governar os homens!
Ao ouvir aquelas respostas, disse o príncipe, em voz baixa, ao mandarim:
- Noto que o velho retórico insiste em formular as respostas da mesma forma, relacionando-as, invariavelmente, com os homens. Irrita-me essa preocupação maníaca. Pretende, com certeza, divertir-se à nossa custa. É preciso interroga-lo de modo que ele se veja obrigado a modificar o estribilho.
- Nada mais simples - rosnou, entre dentes, o mandarim.
E dirigindo-se, em voz alta, ao sábio:
Podes dizer-me, o eloquente filósofo, quantas estrelas há no céu?
Respondeu o Mestre:
- São tantas quantos os pecados, erros, defeitos e impertinências dos homens!
E, depois de proferir tais palavras, levantou-se vagaroso e afastou-se dos indesejáveis arguidores.
Contos do Oriente