Homem que passou pela vida semeando malefícios e que sevidiou a própria mãe. Ao morrer, nem Deus nem o Diabo o quiseram,e a própria terra o repeliu enojada de sua carne,e um dia, mirrado, defecado, com a pele engelhada sobre os ossos, da tumba se levantou em obediência ao seu fado, vagando e assombrando os viventes na calada da noite.
Conta-se no sertão que pobre mulher, certa vez, amadora dos bons guisados de urupês (orelha de pau), vagava pela mata para colher os apetecidos quando deparou com um pau-piúca caído, onde abrolhavam os saborosos parasitas. Colhia-as quando, no desvendar a parte extrema do madeiro, se tomou de pavor e muito susto ante dois olhos escarninhos que a fitavam, e disparou a correr desorientada sob o riso cachinado do Corpo Seco a chancear da peça que pregou.
Conta-se no sertão que pobre mulher, certa vez, amadora dos bons guisados de urupês (orelha de pau), vagava pela mata para colher os apetecidos quando deparou com um pau-piúca caído, onde abrolhavam os saborosos parasitas. Colhia-as quando, no desvendar a parte extrema do madeiro, se tomou de pavor e muito susto ante dois olhos escarninhos que a fitavam, e disparou a correr desorientada sob o riso cachinado do Corpo Seco a chancear da peça que pregou.
Lenda do Brasil