Quando Apolo ainda era pastor, seu irmãozinho Hermes lhe pregou uma peça e tanto. Aproveitando-se do descuido de Apolo, que sonhava em vez de vigiar o rebanho, roubou-lhe as ovelhas.
Apolo estava longe de desconfiar que aquele menino, o qual imaginava ainda ser de colo, fosse capaz de enganá-lo. Mas era ele mesmo que conduzia agora o rebanho pelas planícies e vales até o denso bosque de Pilo. Ali deixou as ovelhas descansando, escondidas numa gruta. Depois voltou para junto da sua mãe Maia, com um sorriso malicioso nos lábios.
Apolo acabou encontrando a pista do rebanho. O voo dos pássaros, que ele sabia interpretar, o ajudou a descobrir o esconderijo. Seus dons de adivinho lhe revelaram o autor do roubo:
"Menino feio", ralhou com o irmão, "você tem sorte de ainda usar fraldas. Senão, eu teria lhe dado uma boa sova!"
Mas a raiva de Apolo se aplacou quando ele ouviu os sons melodiosos que o menino tirava de um instrumento desconhecido. Todo contente, Hermes lhe deu o instrumento:
"É para você. É uma lira que acabei de inventar. Beliscando as cordas presas a cada extremidade desta carapaça de tartaruga, você vai obter os sons cristalinos que acompanharão seus cantos." Esquecendo os motivos do seu mau humor, Apolo até propôs a Hermes trocar o rebanho pelo instrumento. O negócio selou a reconciliação entre os dois irmãos.
Por sua malícia e engenhosidade, Hermes demonstrava uma precocidade excepcional. Sempre curioso, o jovem deus não se limitou a esse achado. Teve a ideia de prender um ao outro caniços de comprimentos diferentes para confeccionar um instrumento. Levou-o aos lábios e soprou delicadamente em cada orifício. Foi assim que inventou a flauta.
Apolo ficou encantado com essa nova invenção e quis logo adquiri-la. Em troca, ofereceu ao irmãozinho o cajado de ouro que usava para pastorear. Esse cajado virou o caduceu, símbolo de Hermes.
Feliz com a habilidade que ele manifestava em todas as ocasiões, seu pai, o poderoso Zeus, fez dele seu mensageiro. Hermes passava a maior parte do tempo correndo o mundo; para isso, usava sandálias aladas, que lhe permitiam mover-se mais rapidamente. Suas viagens às vezes o levavam muito longe, até o reino subterrâneo, aonde acompanhava os defuntos.
Apolo estava longe de desconfiar que aquele menino, o qual imaginava ainda ser de colo, fosse capaz de enganá-lo. Mas era ele mesmo que conduzia agora o rebanho pelas planícies e vales até o denso bosque de Pilo. Ali deixou as ovelhas descansando, escondidas numa gruta. Depois voltou para junto da sua mãe Maia, com um sorriso malicioso nos lábios.
Apolo acabou encontrando a pista do rebanho. O voo dos pássaros, que ele sabia interpretar, o ajudou a descobrir o esconderijo. Seus dons de adivinho lhe revelaram o autor do roubo:
"Menino feio", ralhou com o irmão, "você tem sorte de ainda usar fraldas. Senão, eu teria lhe dado uma boa sova!"
Mas a raiva de Apolo se aplacou quando ele ouviu os sons melodiosos que o menino tirava de um instrumento desconhecido. Todo contente, Hermes lhe deu o instrumento:
"É para você. É uma lira que acabei de inventar. Beliscando as cordas presas a cada extremidade desta carapaça de tartaruga, você vai obter os sons cristalinos que acompanharão seus cantos." Esquecendo os motivos do seu mau humor, Apolo até propôs a Hermes trocar o rebanho pelo instrumento. O negócio selou a reconciliação entre os dois irmãos.
Por sua malícia e engenhosidade, Hermes demonstrava uma precocidade excepcional. Sempre curioso, o jovem deus não se limitou a esse achado. Teve a ideia de prender um ao outro caniços de comprimentos diferentes para confeccionar um instrumento. Levou-o aos lábios e soprou delicadamente em cada orifício. Foi assim que inventou a flauta.
Apolo ficou encantado com essa nova invenção e quis logo adquiri-la. Em troca, ofereceu ao irmãozinho o cajado de ouro que usava para pastorear. Esse cajado virou o caduceu, símbolo de Hermes.
Feliz com a habilidade que ele manifestava em todas as ocasiões, seu pai, o poderoso Zeus, fez dele seu mensageiro. Hermes passava a maior parte do tempo correndo o mundo; para isso, usava sandálias aladas, que lhe permitiam mover-se mais rapidamente. Suas viagens às vezes o levavam muito longe, até o reino subterrâneo, aonde acompanhava os defuntos.
Contos e Lendas da Mitologia Grega