Numa certa altura Job estava na porta da cidade, e (não sei se vocês sabem mas antigamente a porta da cidade era o sítios onde os anciões, os mais sábios se encontravam para discutir política, ou para discutir assuntos da cidade). E certa vez estava Job na porta da cidade e veio um peregrino lá de longe, e vira-se o peregrino e disse:
- Oh velho ancião como te chamas?
- Chamo-me Job.
- Job? Já ouvi falar muito de si. E eu queria saber se esta cidade era boa ou má?
Job perguntou então:
- Você gosta da sua cidade?
- Não, eu não gosto da minha cidade. Na minha cidade as pessoas gostam de brigar umas com as outras e elas são muito invejosas, são chatas, brigam por tudo e por nada.
- Esta cidade é a mesma coisa. Não vale a pena tu entrares aqui. [disse Job]
Então o peregrino foi-se embora e nem entrou na cidade porque, se a cidade era igual a dele não queria ter uma má recordação.
Então veio o segundo peregrino e perguntou:
- Então como se chama?
- Eu chamo-me Job.
- Job? Já ouvi falar de você, é um velho ancião que mora aqui nesta cidade.
- Sim.
- Olha, eu queria um lugar para passar a noite. E queria perguntar como seria esta cidade, se é boa ou se é má?
- Olha, posso fazer-te uma pergunta? Como é a sua cidade? Gostas da sua cidade?
- A minha cidade é maravilhosa, as pessoas são super simpáticas umas com as outras, são comunicativas, são amorosas […] Gosto muito da minha cidade.
- Esta cidade é a mesma coisa. Esta cidade as pessoas são simpáticas, amorosas, isso tudo que você disse.
Até que estava um rapaz ao lado de Job e ouviu o que disse aos 2 peregrinos [e disse]:
- Então Job, como é que foi dizer uma coisa para um peregrino, e outra coisa para o outro peregrino?
- Oh rapaz, vou dizer uma coisa, é a pessoa que faz a cidade. Aquilo que ela é, é aquilo que ela transmite. Se ela acha que a cidade as pessoas são conflituosas, são más, é na verdade aquilo que ela sabe que tem em si mesma mas se a cidade é boa, é alegre, é aquilo que a cidade transmite para as pessoas, então o optimismo vai fazer com que a cidade fique alegre.
- Oh velho ancião como te chamas?
- Chamo-me Job.
- Job? Já ouvi falar muito de si. E eu queria saber se esta cidade era boa ou má?
Job perguntou então:
- Você gosta da sua cidade?
- Não, eu não gosto da minha cidade. Na minha cidade as pessoas gostam de brigar umas com as outras e elas são muito invejosas, são chatas, brigam por tudo e por nada.
- Esta cidade é a mesma coisa. Não vale a pena tu entrares aqui. [disse Job]
Então o peregrino foi-se embora e nem entrou na cidade porque, se a cidade era igual a dele não queria ter uma má recordação.
Então veio o segundo peregrino e perguntou:
- Então como se chama?
- Eu chamo-me Job.
- Job? Já ouvi falar de você, é um velho ancião que mora aqui nesta cidade.
- Sim.
- Olha, eu queria um lugar para passar a noite. E queria perguntar como seria esta cidade, se é boa ou se é má?
- Olha, posso fazer-te uma pergunta? Como é a sua cidade? Gostas da sua cidade?
- A minha cidade é maravilhosa, as pessoas são super simpáticas umas com as outras, são comunicativas, são amorosas […] Gosto muito da minha cidade.
- Esta cidade é a mesma coisa. Esta cidade as pessoas são simpáticas, amorosas, isso tudo que você disse.
Até que estava um rapaz ao lado de Job e ouviu o que disse aos 2 peregrinos [e disse]:
- Então Job, como é que foi dizer uma coisa para um peregrino, e outra coisa para o outro peregrino?
- Oh rapaz, vou dizer uma coisa, é a pessoa que faz a cidade. Aquilo que ela é, é aquilo que ela transmite. Se ela acha que a cidade as pessoas são conflituosas, são más, é na verdade aquilo que ela sabe que tem em si mesma mas se a cidade é boa, é alegre, é aquilo que a cidade transmite para as pessoas, então o optimismo vai fazer com que a cidade fique alegre.
São Brás de Alportel
(recolha oral)
(recolha oral)