Duas pequenas ilhas, uma em frente da outra, separadas pelo mar. Uma era a Abundância: era fértil e produzia, em grande quantidade, fruta e trigo dourado; a outra era a Penúria: pedregosa e estéril, tinha pouca água e a fruta e o trigo eram ali escassos.
Os habitantes da Penúria eram todos pobres e era para eles muito difícil prover à sua mísera subsistência. Entre os habitantes da Abundância, havia o senhor Interesse, que amiúde subia a um pequeno outeiro para contemplar a Penúria, que estava do outro lado. Homem bondoso desfazia o que eu é preciso e poderíamos dar-nos ao luxo de repartir tudo com a Penúria. Vou convidá-los a unir-se a nós.
O senhor interesse desceu depressa o outeiro e atirou-se à água. Como era excelente nadador, chegou em poucas horas à desolada praia da Penúria. Os ilhéus depressa se juntaram à volta dele, surpreendidos com a visita de um estrangeiro. Perguntaram-lhe o que queria.
- Vim convidá-los todos a irem comigo para a Abundância, respondeu amavelmente. Ali poderias participar de grande riqueza que a nossa ilha fértil produz. É só descansar um pouco; amanhã de manhã iremos, como espero, todos juntos.
Os cidadãos da Penúria puseram-se a discutir a proposta do senhor Interesse e depressa chegaram a uma conclusão: todos deveriam aceitar o seu generoso convite. Na manhã seguinte, ao raiar do dia, estavam todos prontos para se meterem ao mar. Alguns dos habitantes da Penúria levaram consigo pequenas bolsas, em que tinham metido os seus bens mais preciosos: dinheiro, pedras resplandecentes e jóias. Postas as bolsas ao ombro, seguiam animadamente o senhor Interesse através do mar.
Este, uma vez regressado á sua ilha da Abundância, sentiu-se aliviado e satisfeito pelo êxito da missão. Começou a contar com regozijo os vizinhos da Penúria que tinham conseguido alcançar com ele terra firme.
Então, com grande horror de sua parte, ao terminar de contar, deu-se conta, demasiado tarde, de que os únicos que tinham completado a travessia eram as crianças e outras pessoas que não traziam bolsas e tiracolo, todos os outros se tinham afogado.
Os habitantes da Penúria eram todos pobres e era para eles muito difícil prover à sua mísera subsistência. Entre os habitantes da Abundância, havia o senhor Interesse, que amiúde subia a um pequeno outeiro para contemplar a Penúria, que estava do outro lado. Homem bondoso desfazia o que eu é preciso e poderíamos dar-nos ao luxo de repartir tudo com a Penúria. Vou convidá-los a unir-se a nós.
O senhor interesse desceu depressa o outeiro e atirou-se à água. Como era excelente nadador, chegou em poucas horas à desolada praia da Penúria. Os ilhéus depressa se juntaram à volta dele, surpreendidos com a visita de um estrangeiro. Perguntaram-lhe o que queria.
- Vim convidá-los todos a irem comigo para a Abundância, respondeu amavelmente. Ali poderias participar de grande riqueza que a nossa ilha fértil produz. É só descansar um pouco; amanhã de manhã iremos, como espero, todos juntos.
Os cidadãos da Penúria puseram-se a discutir a proposta do senhor Interesse e depressa chegaram a uma conclusão: todos deveriam aceitar o seu generoso convite. Na manhã seguinte, ao raiar do dia, estavam todos prontos para se meterem ao mar. Alguns dos habitantes da Penúria levaram consigo pequenas bolsas, em que tinham metido os seus bens mais preciosos: dinheiro, pedras resplandecentes e jóias. Postas as bolsas ao ombro, seguiam animadamente o senhor Interesse através do mar.
Este, uma vez regressado á sua ilha da Abundância, sentiu-se aliviado e satisfeito pelo êxito da missão. Começou a contar com regozijo os vizinhos da Penúria que tinham conseguido alcançar com ele terra firme.
Então, com grande horror de sua parte, ao terminar de contar, deu-se conta, demasiado tarde, de que os únicos que tinham completado a travessia eram as crianças e outras pessoas que não traziam bolsas e tiracolo, todos os outros se tinham afogado.