Há muito tempo, um homem partiu para uma longa viagem e deixou sua filha em casa, cuidando de um cavalo. Ela estava tão sozinha e com tantas saudades de seu pai que disse brincando para o cavalo:
- Se trouxer meu pai de volta, eu me caso com você!
Imediatamente o cavalo empinou, arrebentando as rédeas, e partiu a galope até onde estava o pai da menina. Surpreso e contente, o homem montou e o cavalo relinchou com tristeza, olhando na direcção de onde tinha vindo.
- Deve existir alguma razão para isso – pensou o homem – Será que aconteceu alguma coisa em casa?
Voltou imediatamente. E como o animal tinha mostrado muita inteligência, tratou-o bem, dando-lhe comida extra. Mas o animal não queria comer e toda vez que a moça passava ele empinava de excitamento – e isso aconteceu em diversas ocasiões.
O pai, confuso, quis saber o que tinha acontecido e sua filha lhe contou a brincadeira que tinha feito.
- Não acredito! – exclamou ele – você não poderia ter brincado assim, pois pode significar a desonra de nossa família. Acho melhor sair de casa por uns tempos.
Ele matou então cavalo e pendurou a carcaça num gancho no fundo do pátio.
Quando o homem saiu novamente para viajar, a moça e a filha do vizinho começaram a brincar perto do cavalo. A moça deu um chute nele e disse:
- Seu bestalhão! Como pode acreditar que eu me casaria com você? Morto e estendido – bem que mereceu essa sorte!
Quando ela estava falando, o cavalo empinou, envolvendo-a com sua carcaça, e partiu a galope. A filha da vizinha ficou muito assustada e não teve coragem de salvá-la. Correu para contar ao seu pai. Quando ele voltou e procurou pelos dois, tinham desaparecido, mas alguns dias depois foram achados no galho de uma grande árvore.
A moça e o cavalo tinham se transformado em bicho-da-seda, fiando fios de seda na árvore – e formando um grande e espesso casulo, de um tipo nunca visto antes. As mulheres da vizinhança, que usam esses casulos, lucraram muito com esses casulos incomuns.
As árvores onde esses casulos apareceram passaram a se chamar sang ou amoreira, que significa “perdido”. Desde então todo mundo as cultiva , e este é o bicho-da-seda que existe actualmente.
- Se trouxer meu pai de volta, eu me caso com você!
Imediatamente o cavalo empinou, arrebentando as rédeas, e partiu a galope até onde estava o pai da menina. Surpreso e contente, o homem montou e o cavalo relinchou com tristeza, olhando na direcção de onde tinha vindo.
- Deve existir alguma razão para isso – pensou o homem – Será que aconteceu alguma coisa em casa?
Voltou imediatamente. E como o animal tinha mostrado muita inteligência, tratou-o bem, dando-lhe comida extra. Mas o animal não queria comer e toda vez que a moça passava ele empinava de excitamento – e isso aconteceu em diversas ocasiões.
O pai, confuso, quis saber o que tinha acontecido e sua filha lhe contou a brincadeira que tinha feito.
- Não acredito! – exclamou ele – você não poderia ter brincado assim, pois pode significar a desonra de nossa família. Acho melhor sair de casa por uns tempos.
Ele matou então cavalo e pendurou a carcaça num gancho no fundo do pátio.
Quando o homem saiu novamente para viajar, a moça e a filha do vizinho começaram a brincar perto do cavalo. A moça deu um chute nele e disse:
- Seu bestalhão! Como pode acreditar que eu me casaria com você? Morto e estendido – bem que mereceu essa sorte!
Quando ela estava falando, o cavalo empinou, envolvendo-a com sua carcaça, e partiu a galope. A filha da vizinha ficou muito assustada e não teve coragem de salvá-la. Correu para contar ao seu pai. Quando ele voltou e procurou pelos dois, tinham desaparecido, mas alguns dias depois foram achados no galho de uma grande árvore.
A moça e o cavalo tinham se transformado em bicho-da-seda, fiando fios de seda na árvore – e formando um grande e espesso casulo, de um tipo nunca visto antes. As mulheres da vizinhança, que usam esses casulos, lucraram muito com esses casulos incomuns.
As árvores onde esses casulos apareceram passaram a se chamar sang ou amoreira, que significa “perdido”. Desde então todo mundo as cultiva , e este é o bicho-da-seda que existe actualmente.