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26/05/2011

o incêndio de Lanka



Os demónios, alarmados, avisaram Ravana que um macaco gigantesco causava a maior destruição por onde passava. Exércitos foram enviados para combatê-lo e Hanuman derrotou todos, matando um dos filhos de Ravana.
Um outro filho foi incumbido da mesma missão e depois de muita luta acorrentaram o macaco e levaram-no à presença do Demónio de Dez Cabeças, que perguntou:
-Quem é você, de onde veio e o que quer?
-Sou Hanuman, mensageiro de Rama e vim até aqui para descobrir onde está Sita.
Depois de conversar com seus guerreiros sobre o que fazer com o prisioneiro, Ravana decidiu:
-Deixem-no ir embora mas mutilem-no primeiro. Um macaco é muito apegado à sua cauda. Amarrem nela trapos molhados de óleo e ponham fogo. Quando o macaco sem rabo retornar À casa, trará seu mestre de volta com ele e então veremos que poder tem esse mestre tão elogiado – falou o demónio.
Em toda cidade não sobrou um trapo sequer, nem uma única gota de óleo, porque Hanuman fez crescer a cauda até que ela ficasse enorme. Quando o fogo foi ateado, o vento soprou forte e o macaco não sentiu o calor. Desprendeu-se das correntes, saltou de palácio em palácio, de casa em casa, até incendiar toda a cidade.
Do alto de uma colina contemplou Lanka, destruída pelo fogo. Esfriou a cauda numa fonte e saltou até o bosque onde se achava Sita. Esta lhe deu uma jóia, que usava nos cabelos, para que entregasse a Rama.
Hanuman voou até a praia e lá estavam os ursos e macacos, à espera de notícias. Sabendo que Sita fora encontrada, todos voltaram para o reino.
Lá chegando, prepararam o grande exercito de animais, que acompanharia Rama no resgate de sua esposa Sita, e partiram para a guerra contra Ravana e seus demónios.